Esse último domingo, 1º, ficou
marcado pelos 20 anos da implantação do Sistema Integrado de Transporte e
do início das operações dos consórcios vencedores da licitação do
transporte coletivo lançada pela Prefeitura de Fortaleza. Essa nova
modalidade de operação é inédita na capital e deverá durar pelos
próximos 15 anos, sendo prorrogado por igual período. Até lá, Fortaleza
deverá passar por profundas mudanças no transporte. Porém, é preciso
ações para que tal mudanças se concretizem.
O dia amanheceu com os ônibus circulando com a identificação de seus respectivos consórcios. Algumas empresas assumiram o lugar de outras que não concorreram e tiveram de encerrar suas atividades. Falta de estrutura, ônibus com idade média superior ao exigido, entre outros entraves traçaram os seus destinos, deixando apenas recordações aos passageiros, sejam boas ou ruins.
E é justamente no modo de
transportar que o passageiro perceberá a diferença. Quem antes era
atendido por alguma dessas empresas, agora contam com veículos novos,
propiciando o mínimo de conservação durante o seu percurso.
Por um outro lado, os consórcios
mostraram que não seguiram a teoria ao pé da letra. Por ser o primeiro
dia, é compreensível que seja um período de adaptações e aperfeiçoamento
para os próximos. Não muito raro de se ver, era possível observar
ônibus com identificação de um consórcio operando em outro, o que na
tese não deveria acontecer. Muitos veículos sequer possuíam
identificação. Será que cenas como essas se repetirão? Haverá veículos
reservas o suficiente para atender a demanda de cada consórcio?
No meio disso tudo, um fato chamava a atenção. Dentre as que não
concorreram à licitação, a São José de Ribamar estava com alguns de seus
veículos nas ruas, dividindo espaço com as novas empresas detentoras
das linhas em que opera. A Empresa segue resistindo e tem como base a
vigência das permissões concedidas pela Prefeitura, prevista para
encerrar em dezembro de 2013.
Em meio às mudanças, nada muda
para a maioria dos usuários até então. Após a distribuição das áreas
para cada consórcio, é esperado um posicionamento mais firme por parte
do poder público na relação com as empresas operadoras. Intensificar o
processo de renovação de frota, adquirir veículos de maior porte de, tal
como articulados, na qual a população tanto anseia, e aprimorar ainda
mais a qualidade de seus serviços, são eixos fundamentais para que tais
mudanças sejam perceptíveis e beneficiem todos os usuários.
Fonte: Fortalbus.com
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